17 de out. de 2010

"Eu não vivi, eu colecionei memórias (roubadas)"

ELa fecha os olhos e quer fugir. Bom seria... Sair e não voltar mais. Sair e deixar todas essas coisas para trás. Ah! Doce ilusão.
Ela pensa nas coisas que passaram sem serem vividas, as coisas que acabaram sem nem ter começado. Nas coisas que ela deixou, mesmo sem querer.
Pensa naquela liberdade que sempre foi sonho e que hoje é, mais do que nunca, condenada ao utópico, sem nem chance se ter sido real.
Pensa naqueles sonhos guardados nos velhos baús de fotografias, esquecidos sob a poeira do tempo. Aquilo que ela nunca teve, mas sempre quis saber que gosto tinha.
Pensa nas vidas diversas que a rodeiam, nas experiências que o mais próximo que ela vai chegar é ouvir outras pessoas contando...
Coisas que ficaram para trás, sem possibilidades de voltar. Jamais perdemos o que nunca tivemos...
Pensa que não queria que certa coisas fossem, mas nem sempre as coisas são como queremos.
O tempo passa,
As coisas passam.
E ela fica, espreitando sonhos alheios...

- Roberta.


"Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão
A Patativa do Norte, eu quero a sorte
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar
Pra me danar, por essa estrada, mundo afora, ir embora
(...)"
- Los Hermanos - Lisbela

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