10 de ago. de 2010

Ao ciúme

Você chega de arroubo, e leva a minha paz.
Depois que tudo começa, o sono vai pra outras paragens, o amor se encolhe em um canto, a paz quase some e a insegurança toma conta, tomando tudo de gosto amargo, fazendo do meu mundo um lugar escuro.
As mínimas coisas te provocam e quando, solta-se de sua prisão, aperta o peito e esmaga a alma, sufocando até os sentidos, espalhando-se pelo corpo.
Só vens, e não avisa.
Vem com força e com cor, vermelho vivo.
Vem com raiva e com dor.
Tuas passagens, acabam com o que há de mais cômodo e segura,
Transformando em força o que de mais cansado já era sem fôlego.
Porque comigo?
Eu tento fugir, mas você está dentro de mim.
Maldito sentimento...

-Roberta.

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